terça-feira, 19 de julho de 2011

Hora de Refletir... Parábola do filho pródigo (Lucas 15: 11 - 32)


Disse também: "Um homem tinha dois filhos. O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres. Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente. Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio "àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria. Foi pôr-se a serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos. Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Vou me levantar e irei a meu pai, e lhe direi: Meu pai pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados.Levantou-se, pois e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, o abraçou e o beijou. O filho lhe disse, então: Meu pai pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar se aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia. Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo para festejar, porque o reencontrou são e salvo. Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele. Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos. E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo! Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Convinha, porém fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e 
reviveu; tinha se perdido, e foi achado".

Quando o filho pródigo decidiu voltar para casa, sua expectativa e decisão eram de que ele apenas pediria ao seu pai para lhe contratar como um dos seus empregados. Ele tinha negligenciado os conselhos de seu pai, feito todas as escolhas erradas possíveis e desperdiçado sua parte na herança. Por isso, achava que era indigno de qualquer coisa.
O que o pai fez, no entanto, foi vesti-lo com as melhores roupas da casa, que incluíam um manto, um anel e um par de sandálias. A concessão desses “presentes” pelo pai é uma demonstração da graça estendida por Deus aos pecadores. Embora os pecadores se afastem de Deus, Ele está esperando, assim como o pai esperou por seu filho, para revelar Sua graça a eles.
O pai (Deus) vestiu o filho (nós) com uma veste limpa (a justiça de Deus). O filho não tinha feito nada para merecer esses presentes. Mesmo assim, o pai o aceitou de volta no lar. Da mesma maneira, quando os pecadores se arrependem e aceitam a justiça de Cristo como propriamente sua, eles se tornam novamente os filhos do Criador. Quando retornamos, Ele nos trata como se nunca tivéssemos partido. 

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